ETAPA CARDOSO FUNILARIA E AUTORADIO PODCAST | O PRIMEIRO ENDURANCE OSKARTEIRO – JULHO – 2019 – KIK

No último dia 13 de julho de 2019 foi realizado o primeiro Endurace OsKarteiro, prova realizada no Itália Kart em Valinhos interior de São Paulo, a prova de longa duração foi vencida pela Equipe #10 com os pilotos, Guilherme Nogueira, Márcio Dantas e Fábio Prado.

A etapa contou com 15 equipes, sendo que os competidores do campeonato regular do OsKarteiro foram divididos em 13 equipes mistas, ou seja, com pilotos da categoria Master e Light, tivemos assim oportunidade de ver confrontos oficiais entre os pilotos que se destacam nas duas categorias, as duas outras equipes eram formadas por pilotos convidados.

A próxima etapa será realizada no Kartódromo Internacional Ayrton Senna, em Interlagos na cidade de São Paulo/SP, às 16:00 do dia 17 de agosto de 2019.

l l l Dos Prolegômenos

Como em todas as etapas do Campeonato OsKarteiro esta não foi diferente a participação massiva dos pilotos que competem regularmente na temporada de 2019 foi um dos destaques da etapa. Tratei das experiências e sensações da etapa na Crônicas de Valinhos, porém podemos relembrar um pouco novamente.

A etapa do Endurance foi uma resposta da diretoria aos inúmeros pedidos para a realização de uma etapa nestes moldes, uma vez que alguns dos pilotos já participavam de provas semelhantes em outros campeonatos, bem como, a pedido de outros que ansiavam por um desafio semelhante.

Os preparativos tiveram início com o vídeo publicado pela diretoria com as novas diretrizes para a temporada 2020, vídeo este que já anunciou o endurance para a alegria de muitos, como dito acima, estes que aguardavam ansiosamente por uma oportunidade como esta.

Porém acredito que a prova só tomou forma quando nos dias 09 e 10 de julho de 2019, foram realizadas as escolhas das equipes, por meio de uma bem elaborada lista dos pilotos da Light que iriam escolher os pilotos que integrariam as suas equipes, abaixo um quadro com as equipes, já indicando os pilotos, suas categorias, posições e times atuais no campeonato:

No já tradicional briefing, foram revisadas as regras do campeonato, estas somadas as regras do endurance e do próprio Kart Itália, nesta oportunidade foi repassado os números que cada equipe receberia e do qual deveria ser utilizado por todos integrantes de cada equipe.

l l l “disclaimer”

Infelizmente dei um passo maior que as minhas pernas, pois como diria Bilbo Bolseiro, “É um negócio perigoso, Frodo, sair da sua porta. Você pisa na estrada, e, se não controlar seus pés, não há como saber até onde você pode ser levado”, deveria ter calculado que fazer o review da corrida, bem como, participar dela em todos os momentos além de correr seria uma escolha arriscada e resultou na publicação tardia do post. Enfim, lição aprendida, será ponderada escolhas como está no futuro. Outro ponto, agradeço aos pilotos consultados para sanar dúvidas e ao Itália Kart que gentilmente me forneceu material para confecção do post, que foi todo baseado nas consultas e dados obtidos das planilhas:

lll Da Classificação

A classificação se deu em uma janela de 5 minutos, onde as equipes já apontavam as suas estratégias, uma vez que o piloto a fazer o treino classificatório seria o mesmo que abriria os trabalhos já na primeira perna da prova.

Filipe Paro da Equipe #09 foi o mais rápido com a melhor volta em 00:46:950, em segundo o líder da Light Rogerio Cebola com a sua melhor volta em 00:46:963 com o kart da Equipe #12, uma diferença irrisória, porém já nos dava uma dimensão de como seria essa primeira perna da prova, o piloto convidado Flavio Prieto da Equipe #15 foi o terceiro com 00:47.155 e Caio Terra anotou a sua melhor volta em 00:47:167 conquistando a quarta posição para a Equipe #06.

As demais posições ficaram assim: Thiago Meira #13, Guilherme Nogueira #10, Fabio Sugano #11, Rodrigo Santos #08, Junior Fidelis #02, Juca Pietro #007, Bruno Souza #04, Rodrigo César #01, Andrea Senigalia #03 e Caio Pieroni #05.

lll Da Prova

Como dito acima já tínhamos os pilotos que iriam largar e disputar a primeira perna da prova.

Antes de falarmos da largada vale apontar algumas estratégias adotadas, lembrando que a soma do peso dos 3 pilotos não poderia ser inferior a 270kg.

A Equipe #01, por exemplo foi uma das que não precisou usar lastro para atingir o peso mínimo exigido o mesmo ocorreu com a Equipe #04, uma estratégia interessante foi a adotada pela Equipe #10, que a soma do peso dos pilotos exigia um pequeno lastro, porém os pesos de chumbos disponíveis ultrapassavam o peso necessário, a escolha da equipe foi de utilizar apenas o cano de ferro que acomoda o lastro no kart, este cano foi introduzido no kart do piloto Fábio Prado que realizou a última perna da prova.

A largada da prova foi no saudoso estilo Le Mans, com os pilotos posicionados de um lado da pista e correndo para o kart e assim seguiriam para a corrida, a largada se deu na reta antes da curva 0.

Alguns pilotos ensaiavam a largada, correndo, sentando-se e voltando ao ponto de largada, muita expectativa para a largada que seria pela primeira vez realizada por muitos pilotos que estavam na grelha para o início da prova.

Uma nota dos bastidores: o piloto Flávio Chaves compartilhou a seguinte informação com alguns pilotos antes do briefeng, que o kart de n.º.: 13 não era dos melhores, justo o kart que na primeira perna foi utilizado pelo piloto Filipe Paro da Equipe #09.

Bom a largada se deu forma tranquila sem incidentes, o pole Filipe Paro #09 perde a liderança antes da curva 0 para o piloto Rogerio Cebola #12, na ponta os dois pilotos travaram uma disputa acirrada pela liderança, sendo que o Filipe Paro #09 só foi incomodado pelo piloto Flavio Prieto #15 nas duas primeiras voltas.

Com apenas 15 karts na pista o espaçamento em pista era algo que impedia uma disputa acirrada por posições.

Na 13ª volta o piloto Filipe Paro #09 conseguiu ultrapassar Rogerio Cebola #12 após uma longa batalha na pista pela liderança da prova!

Outra disputa em pista foi entre o piloto Thiago Meira #13 e Guilherme Nogueira #10, ambos disputavam a 4ª e 5ª posição, com pequenos toques e disputas de curvas, os pilotos travaram uma peleja acalorada em pista.

Andrea Senigalia #03 era um dos destaques em pista uma vez que a pilota da equipe Ferrault disputa a sua terceira bateria no dia, sendo que a segunda foi válida para a primeira etapa das AsKarteira do qual Andrea fez a pole e venceu, você pode relembrar a corrida no post sobre a etapa: AsKarteira em Valinhos.

A disputa seguiu até a abertura dos boxes, Andrea Senigalia da Equipe #03 seguia forte em pista com a sua volta mais rápida em 00:48.263 até a sua parada nos boxes na volta 26 a pilota entrega o kart para o Francisco Levi.

A Equipe #05 era uma equipe de peso, que abriu os trabalhos com o piloto Caio Pieroni que lustrou os pneus na primeira perna anotando a sua melhor volta no giro 23 em 00:47.204, porém era a vez de passar o kart para Rodrigo Koji San na volta 26.

Rodrigo César da Equipe #01 ocupava a 14ª posição e marcava a melhor volta com 00:48.414 logo na 3ª volta, um excelente cartão de visitas, fazendo a parada para a troca de pilotos na volta 27 e entregava assim o kart para Vinicius Fava que estava a contar.

Na volta 04 Vitor Lacerda da Equipe #04 imprimia um bom ritmo e marcava a sua melhor volta com 00:48.078, entretanto passou o seu bólido para Bruno Souza na volta 31.

Guilherme Nogueira da Equipe #10 entregava o bastão para Márcio Dantas “O Homem que soube escolher” na volta 32, sabendo que seu companheiro havia obtido a melhor volta no giro 19 com 00:46.424, pesava sobre os ombros deste homem a árdua tarefa de seguir rumo a vitória antes de entregar o kart para Fábio Prado e o seu cano.

O melhor Gomes da corrida estava a bordo do kart da Equipe #02, Junior Fidelis estava no Top 10 ocupando a 09ª posição e com a melhor volta obtida na circular 11 com 00:47.586, entrando nos boxes na volta 32 e entregando o kart para Arthur Bodstein e seu companheiro o lastro de 5kg.

O bond ou melhor kart de Juca Pietro da Equipe #007 já havia conseguido a melhor volta com 00:46:515 na 09ª volta e parava nos boxes na volta 33 e quem ocupava o kart agora era o Mestre Marcio Kuwakino.

A locomotiva nipônica, vulgo Fábio Sugano da Equipe #11 parava na volta 36, porém Sugano anotará a sua melhor volta muito antes na volta 05 com 00:46:617, agora era a vez de passar o trem para João França.

Já a Equipe #13 de Thiago Meira que no giro 19 havia fechado a sua volta mais rápida com 00:46:424, não sabia o que lhe esperava nos boxes, um distraído cronometrista que com um dedo frouxo demorou a acionar o cronometro, fazendo com que a entrada do kart na volta 34 fosse mal trabalhada e a saída de Rodrigo Vilela fosse realizada com menos dos 4 minutos regulamentados e assim Vilela que assumiria a liderança por um erro de cálculo que ao final da corrida custaria muito a equipe.

O experiente Rodrigo Santos da Equipe #08 anotou a sua volta rápida instantes antes da sua parada na volta 33, aproveitando a pista mais livre e fechou ela com 00:47:326 e parando na volta 36, quando David Oliveira assumiu o posto junto com lastro de 15kg.

O Chumbo de 20kg da Equipe #12 correu com um lastro de sacos de Cebola que conseguiu a volta mais rápida na volta 18 com 00:46:114 e parava na volta 37 para que Thiago Rosa assumisse o bólido uma dúzia.

Filipe Paro da Equipe #09 e líder da prova até a volta 43 quando parou nos boxes para a troca de pilotos, ele obteve a sua melhor marca e a da prova com 00:46:055 ao final da 10ª volta, na volta 43 entrava nos boxes e passa a vez para Erika Prado.

Caio Terra fez o seu solo a bordo do kart da Equipe #06 e com a sua melhor volta no giro 31 com 00:46:662 e passou na volta 46 e mais de 5 minutos depois era vez de Steve O’Connors que esteve esperando a sua vez assumir a condução do kart 12.

A segunda perna foi mais equilibrada uma vez que as equipes focaram em obter uma melhor largada e assim os pilotos mais rápidos fizeram a primeira perna, ficando a cargo dos pilotos mais consistentes fazer a segunda perna, bem como, estes tiveram uma permanência em pista menor que os pilotos que fizeram as outras duas fases da corrida.

Na segunda rodada de parada, se deu da seguinte forma, a Equipe #01 estava equilibrada na balança com nenhum dos pilotos necessitando de lastro, Vinicius Fava fez a sua volta rápida no giro 52 com 00:47.122 e assim conseguiu galgar posições e chegou ao quarto posto para na volta 60 entregar o bólido alfa para o experiente piloto Allan Jones que dessa vez esperava ouvir o hino australiano no pódio.

Mestre Marcio Kuwakino da Equipe #007 fez a sua volta rápida em 00:47.665 na volta 56, era outro piloto que fechava a sua participação na volta 61, quem assumiria na hora acertada era o modelo Cássio de calculadora Machado.

As crônicas de Arthur da Equipe #02 finalizava a sua participação na volta 62, sendo que havia obtido na volta 55 a sua melhor marca com 00:48.489, porém se fez a entregar o número e o sensor para o consagrado piloto André Francisco.

Quem esteve a bordo do kart da Equipe #06 foi o Steve que esteve na pista até a volta 06, pois ali chegava ao fim da sua participação na prova do qual fez a melhor marca na volta 50 com 00:49.215 e passava a vez para a lenda Leopoldo Rabelo, que ficaria a 00:00.001 da volta mais rápida em sua participação na prova.

Duas coisas são certas na vida, Pepsi é melhor que Coca-Cola e um cone na saída dos boxes, é um objeto a ser atropelado, Bruno Souza da Equipe #04 não sabia disso ao fazer a sua volta mais rápida no giro 54 em 00:48.489, contudo entregaria a vez para Rafael Celloni na volta 64 do qual na sua saída atropelou o cone, relatos obtidos por nossa equipe de um estagiário informa que o cone passa bem estando agora trabalhando na entrada da UTI do Hospital do Campo Limpo.

Koji San da Equipe #05 sabia que o trabalho não seria fácil e na volta 44 anotava sua melhor volta com 00:48.401 repetindo o feito do mesmo tempo de 00:48.401 na volta 54 e assim assumiria os preparativos para a transferência do bastão ao abrir a volta 64 quando passaria a vez para Fernando Portella, que teve uma excelente evolução nota 10 na corrida.

Equipe #08 de David Oliveira que havia feito a sua melhor volta com 00:48.266 na circular 60 e deixava a pista na volta 65 e quem assumia era Ruy Shiozawa, que levava consigo um pequeno lastro de 27kg para assumir o kart da equipe sem saber dos problemas que viria a enfrentar, na mesma volta o kart da Equipe #10 de Márcio Dantas que obteve a sua volta rápida no giro 42 com 00:47.408 e finalizando a sua participação também na volta 65 e neste momento o cano já estava acomodado para Fabio Prado assumir a posição e dar início a sua participação na última perna da prova.

Na volta 67 era a vez das equipes 09, 11 e 12 fazerem as suas paradas, na Equipe #09 Erika Prado fez a sua volta rápida no giro 50 com 00:51.273 e fechava a sua segunda prova entregando o bólido para o Sr. Luciano que assumiria a vez para seguir com o kart até a bandeirada final ou uma invasão de flamingos flamejantes, o que viesse primeiro, na Equipe #11 João França que fechou a sua volta rápida com 00:47.715 no giro 54 foi rendido e passando as chaves do kart para Flávio e assim OsKarteiro cumpriam com a cota de idosos, não havendo mais a necessidade da presença dos fiscais do Subsecretária do Idoso Esportista e da Secretária da Ressocialização do Idoso no Esporte da pasta de Integração do Ministério do Esporte e do Ministério da Integração Social, que se deslocaram para um bingo em Campinas enquanto a Equipe #12 de Thiago Rosa que ao entrar no kart estava sem barbas estas que começaram a brotar no seu giro rápido na volta 57 registrou a volta de 00:47.990 e entregou o bólido quando já possui 3 dedos de barba ao piloto Junior filho do Seu Gerson.

Nas masmorras da Equipe #03 após os preparativos que regem as normas cultas da boa recepção ao Lord Comander, aquele que come a cereja do bolo, o cara que bate sem deixar marcas no quarteirão com queijo, Ricardo Bunnyman aguardava impacientemente como todo bom, se é que existe, bom ditador democraticamente eleito deve fazer, quando na volta 68, Francisco Levi levou o kart ao encontro do todo poderoso após ter anotado na volta 46 a sua melhor marca em 00:46.227.

Mesmo contra a sua vontade Vilela, sabia que teria que entregar o kart ao anão das montanhas de cascalho do sul de minas, assim na volta 40 prontificou de anotar a sua melhor volta com 00:47.644 e na volta 72 adentrou aos boxes deixando ao primeiro piloto Thiago Meira a tarefa de acomodar o anão e providenciar que o terceiro piloto da equipe alcançasse os pedais, após todos os preparativos, o terceiro piloto da Equipe #13 foi rumo ao pôr do sol para a ultima perna do endurance.

A terceira e última perna eu assisti na melhor forma polonesa by Robert Kubica, de dentro do evento, atualmente Robert Kubica que assisti de camarote aos GPs de Fórmula 1. Reza a lenda que ele até anda devagar para que ele possa apreciar mais de uma vez os líderes e até o piloto que o ocupa a 15ª posição, assim foi a minha corrida, rodando mais que o Massa em Silverstone em 2008 e ficando mais fora da pista que área de escape.

Aqui vai um relato muito mais do que eu vi de dentro do kart somado aos relatos e planilhas.

Quando abri a minha volta vi que a minha ilusão de claridade se dava pelas luzes dos boxes, nunca havia corrido com viseira escura no crepúsculo, porém percebi que isso iria facilitar a minha vida já que tive que entender como eram os segredos da pista, sem ter tempo para prestar atenção a outras coisas fora da pista e então o foco na pista ficou mais fácil.

Acredito que tenha enfrentado as mesmas dificuldades que muitos que entravam pela primeira vez na pista, já que eu era marinheiro de primeira viagem rumo ao mediterrâneo.

Tirando isso e relembrando o post das crônicas e como dito acima os pilotos que estavam em pista mostravam o quão grande foi o evento, tive o prazer de dividir a pista com pilotos da Master que eu sei que só iria enfrentá-los após a conclusão do meu projeto “Verão Master 2032”.

Voltando a corrida, o espaçamento que se formou na primeira perna em decorrência da velocidade dos pilotos e na segunda perna pela constância dos pilotos, não se viu na terceira, sabendo que era a parte final e decisiva da prova os pilotos foram com tudo em busca da liderança, pois muitos ali não contavam com as punições para vencer, apenas com o talento de cada um.

Na parte final da prova foi quando presenciei dois enroscos, primeiro, na volta 76 estava no miolo da pista quando fui ultrapassado pelo piloto da ZebraLaren Gerson da Equipe #12 e em seguida fui ultrapassado por um piloto que imprimia uma velocidade constante na saída do grampo que ao colidir com o piloto da Equipe #12 o arremessou para fora da pista, sendo assinalado na volta seguinte com a bandeira preta e branca.

Como dito, era hora da decisão, a maldade que faltou ao Leclerc na Áustria sobrava em muitos pilotos, não no sentido desleal da coisa, mais sim na garra e no empenho de defender e buscar melhores posições.

O segundo enrosco foi após o nosso Magnânimo PPT que ao me ultrapassar fazendo um acalorado sinal de lerdeza do qual recebi de bom grado, um sinal de manivela se referindo as origens do automobilismo raiz ou simplesmente na lerdeza que uma manivela se movimenta ao ser usada em tempos modernos, enfim, por incrível que pareça consegui acompanhar o Ilustríssimo PPT que vinha em uma tática de sentir dor e defender a sua posição quando na curva 1 foi abalroado por um piloto, porém o acidente foi no melhor estilo Max Vs. Vettel em Silverstone 2019.

Apesar de todos os enroscos, afirmo que todos os pilotos foram gentis nas ultrapassagens e defesas de posições, nada de muito cruel e sufocos aos pilotos em pista, porém um piloto que passava um belo de sufoco era o Ruy da Equipe #08, que teve problemas com o acelerador do seu kart, sendo de difícil condução, Ruy rodou na primeira volta, neste momento o piloto entrava em uma luta contra o seu kart, Ruy se viu em um dilema, pois se entrasse nos boxes o tempo de troca seria alto, uma vez que teria que trocar com um dos outro dois pilotos da sua equipe, assim optou por permanecer em pista.

Porém voltas depois e após muita luta o kart destravou e o piloto conseguiu seguir e recuperando na pista três posições que havia perdido depois de muito sufoco, destaque ao Ruy que fez duas voltas seguidas com o mesmo tempo: voltas: 73 e 74 com 00:47.486, uma dadiva dos ninjas.

Outro piloto que passou por um sufoco foi o Gerson Junior da Equipe #12 pois quando na sua troca houve a perda do sensor roubando segundos preciosos.

Após normalizado os ânimos chegamos à volta final e a bandeirada, karts recolhidos aos boxes confraternização entre pilotos, acusações e pedidos de desculpas se seguiram até o pódio quando finalmente ficamos sabendo quem formaria o pódio, bem como, qual foi a melhor equipe.

Computados os tempos e somadas as penalizações a Equipe #10, formada por Marcio Dantas  (Ferrault), Guilherme Nogueira (RedBurros) e Fábio Prado (Ferradis), a ultima equipe a se formar foi a equipe vencedora, a Márcio soube escolher bem os seus companheiros que foram decisivos na vitória ao serem consistentes e rápidos.

Agora OsKarteiro retornam a capital para a etapa de Interlagos, segunda etapa a ser realizada no templo sagrado do automobilismo brasileiro, a prova será realizada no dia 17 de agosto, com o evento começando às 16:00, horário de Brasília.